O prefeito Marcelo Delaroli dá calote no funcionalismo municipal faltando à reunião combinada com os representantes sindicais
Marcada para o dia 27 de Abril uma reunião entre os representantes do funcionalismo público municipal (da educação, da saúde e da guarda municipal) e o chefe do poder executivo, o prefeito Marcelo Delaroli (PL), juntamente com o vice-prefeito, Lourival Casula (PT), o secretário de educação, Mauricílio Rodrigues, o Procurador-Geral do município e o presidente da Câmara Municipal, Élber Correa (Republicanos), infelizmente não aconteceu e não se deram ao trabalho de comunicar previamente que não iriam à reunião previamente marcada, não deram nenhum esclarecimento quanto à falta e, como se não bastasse, também não tiveram a responsabilidade de remarcar a reunião para outro dia, ou seja, deixando todos os servidores municipais que aguardavam ansiosos a tal reunião, com o pires na mão.
A reunião foi marcada no dia 19 de Abril em uma outra reunião na qual estavam presentes os representantes dos servidores e o chefe do poder legislativo, e na qual também ficou combinado que a prefeitura iria apresentar, na reunião do dia 27, um índice de reajuste para todo o funcionalismo municipal.
Segundo os servidores envolvidos, a atitude das autoridades municipais citadas comprova o total desprezo que as mesmas têm em relação aos servidores municipais e às suas demandas, sendo a principal delas o enorme déficit salarial que empobrece os trabalhadores públicos, sem reajuste ao longo dos últimos seis anos, com a inflação solapando o poder de compra do achatadíssimo salário dos servidores.
Na reunião do dia 19, o SEPE mostrou ao presidente da Câmara um estudo realizado pelo DIEESE que comprova que A PREFEITURA TEM MARGEM LEGAL PARA DAR UM AUMENTO REAL DE SALÁRIO NA ORDEM DE MAIS DE 40%, a todos os servidores.
Tudo isso mostra que o atual governo municipal – cujo slogan fala em transformar – é infinitamente pior do que os governos anteriores quando o assunto é virar as costas aos servidores municipais. Tal como os outros, o prefeito Marcelo Delaroli também não se importa com a qualidade de vida e de trabalho dos servidores públicos. "É ultrajante termos que exigir que o governo municipal receba os legítimos representantes dos servidores municipais", falou indignado um dos representantes da classe.
"Convocamos todos os trabalhadores e trabalhadoras do funcionalismo municipal para se unirem à luta intersindical pela imediata recomposição salarial integral", concluiu.
